São estrelas guias, essas viajantes, acima de
minhas estradas. Feito margaridas nas terras frias, ou
vermelhas das constantes
caminhadas. São luzes tênues, feito dor, ou canto da triste ou alegre melodia,
pois o sol reclama, da noite que termina o dia. O que seria, sem essas luzes
que voam nas asas magicas dos vagalumes? O que seria dos nossos jardins, sem os
lindos girassóis que sufocam os amargos queixumes? São as aquarelas, todas essas luzes coloridas
dos reflexos sob qualquer água. É o meu
sol, a poética luz de velas. É apaziguada madrugada esperançosa pelo dia. É
poesia nascente sobre aquela nuvem, que constantemente se deságua. São os
pingos desses versos, a esperança sorvida pelos singelos bicos dos passarinhos.
São esses gorjeios singelos e inocentes dos pequenos anjos e seus ninhos. São
estrelas, as marcas das pisadas, onde caíram as sementes plantadas e
germinadas. São estrelas, as flores iluminadas pelas magicas luzes dos
pirilampos. São esses jardins, os céus terrenos que nos encobrem nos fins, de
tempos em tempos. São esperanças, essas estrelas que no coração todo mundo
guarda, mesmo os descamisados de suas razões esquecidas. É sol, até as luzes
que são vistas por debaixo das protetoras marquises das alegrias perdidas;
sobre o morador que ali persiste. É vento e brisa, sobre toda a pele. É estrela
sobre todo o viajante que aqui existe.by betonicou Arte: Galina Poloz Último texto de 2017! Feliz ano novo a todos! Que venha 2018, porque estamos juntos!